Maçonaria Interamericana faz carta de repúdio à Guerra Russa

A Confederação Maçônica Interamericana (CMI) esteve reunida entre os dias 23 a 26 de março, em Peru, para a XXV Assembleia Geral Extraordinária. O Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja do Paraná, Irmão Marco Antônio Corrêa de Sá esteve presente ao encontro que, para além das comemorações dos 75 anos  de fundação da CMI, da cerimônia de Posse do Irmão Eulogio Mario Carrera Vásquez, como Grão-Mestre da Gran Logia de Los AALLAA Masones de la República del Perú que comemorou  140 anos de plena vida maçônica, serviu para que fosse redigida a Carta de Lima, que traz contundente posicionamento contra à guerra.

“A Assembleia transcorreu em clima de muita fraternidade, ocasião em que uma vez mais restou patente a importância da Confederação  como vetor de integração e unidade entre as Potências confederadas”, comentou o Grão-Mestre.

Documento contra a ingerência

O documento, assinado por todos os Grão-Mestres presentes, representa 94 Potências Maçônicas de 27 países e mais de 560 mil maçons que fazem parte da CMI, que trata-se de uma fraternidade de Nações que promove a tolerância e não pode ficar indiferente ao fracasso e à tragedia humanitária que a guerra entre Rússia e Ucrânia representa.

“Mais uma vez, a lâmina da foice paira sobre a velha Europa, onde cada centímetro de fronteira é uma cicatriz mal costurada. Sangue, vidas destroçadas, refugiados. As escaramuças que começaram em Donbás, nunca iríamos imaginar que chegariam a Kiev. Uma nova guerra, uma ingerência, injustificável, inaceitável”, traz o documento.

Leia a Carta de Lima na íntegra

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