A história da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Rui Barbosa nº 16, jurisdicionada à Grande Loja do Paraná, está inserida na história da cidade de Peabiru, cidade ainda jovem que comemora neste ano 61 anos de fundação e sessenta anos de emancipação política.
A história do município de Peabiru está ligada à história do famoso “CAMINHO DO PEABIRU” que se estendia por mais de mil e duzentos quilômetros da costa de São Vicente ao Rio Paraná, atravessando: os Rios Tibagi, Ivaí, Piquiri, pelo qual passou a grande expedição organizada em 1709 pelo Capitão Mor Afonso Botelho de San Payo e Souza.
Entre os anos de 1940 e 1941, o saudoso Interventor Federal Manoel Ribas, procurando expandir a colonização do Estado do Paraná, efetuou a distribuição de “posses” de terras aos colonizadores através do Departamento de Geografia, Terras e Colonização do Estado do Paraná. A região estava subordinada à 5ª Inspetoria de Terras, com sede na cidade de Guarapuava. O Chefe da 5ª Inspetoria de Terras, o Senhor SADY SILVA engenheiro de vasta experiência, resolveu iniciar um novo patrimônio no de 1942, para isso transferiu a sede da Inspetoria para a localidade “Colônia Mourão”, atual Campo Mourão.
Após longos estudos localizou a área ideal para a formação do novo povoado denominado de “PEABIRU” que na língua indígena tupi-guarani significa: PE (caminho) ABIRU (gramada amassado) “CAMINHO GRAMADA AMASSADO”, ou seja, o famoso “CAMINHO DO PEABIRU”.
Na década de 50, cidadãos oriundos das mais variadas regiões do Estado do Paraná e de outros estados brasileiros aqui aportaram em busca de progresso e de vida nova no exercício de suas profissões, adotando Peabiru como berço para criar suas famílias.
Entre tantos homens de coragem e bravura, verdadeiros conquistadores e desbravadores de sertões que aqui vieram se estabelecer quis o Grande Arquiteto do Universo que entre eles estivessem vários irmãos, dos mais longínquos orientes.
O Espírito maçônico presente nesses irmãos falou mais alto e através deles que já freqüentavam como visitantes a Loja Luz do Oriente I nº 11 em Campo Mourão, foram no devido tempo reunindo aqueles cidadãos que possuíam qualidades e perfis para participar da Sublime Instituição, com o propósito de no futuro fundarem em Peabiru uma Loja Maçônica.
Assim foi fundada e iniciou seus trabalhos a Loja Maçônica Rui Barbosa de Peabiru, em 19 de junho de 1958 (quinta-feira) que teve como tantas outras, enormes dificuldades no seu início, por não possuir instalações, bem como, um Templo Adequado.
Para nós, que ao longo de todos esses anos nos apoiamos mutuamente no exercício do aprimoramento espiritual e intelectual, a Loja Rui Barbosa é a verdadeira oficina, onde talhamos o novo homem dentro de cada um.
Tributamos nossas homenagens e agradecimentos aos nossos saudosos Irmãos fundadores: Arnaldo Molinari de Carvalho, nosso primeiro Venerável Mestre; João Rodrigues Dantas; Simão Nicolak; Petronio Ferreira Sarmento; Euzébio Augusto Valença; Domingos Camargo Ribas; Leônidas C. Nicoloak; Olivaldo Gomes de Lima; Irmão Simão; Angelo Ramos Rodrigues e Oliveira Maciel, que não mediram esforços para plantarem nesta terra a semente da nossa Sublime Instituição que proporcionou a todos nós a oportunidade de vislumbrarmos a Verdadeira Luz.
A Grande Loja do Paraná, através o Sereníssimo Grão Mestre Irmão Iraci da Silva Borges e todos os seus Oficiais, cumprimentam a todos os Irmãos da Loja Rui Barbosa parabenizando-os pelos 55 anos de sua fundação, que a semente plantada continue a render lindos e maravilhosos frutos, imperando o
“ORGULHO DE SER MAÇOM”.
Logotipo da Loja Rui Barbosa
Composição:
Dois círculos concêntricos e entre eles acha-se grafado o nome da Loja e o ano de sua fundação. O círculo representa o universo em que a Loja está inserida. No interior do círculo interno vêem-se duas colunas, as colunas vestibulares. Entre elas um esquadro e compasso sobreposto tendo em seu interior a letra “G”. Todo o conjunto está sustentado por uma Pomba Branca, símbolo da Paz.
A interpretação das duas colunas deriva da Bíblia, principalmente dos versículos de Salomão, no seu discurso ao povo, de acordo com certas vulgatas (3-Reis, 8/13, 1-Reis, 8/13 e crônicas 2º, 6/3).
“NA MINHA FORÇA (PODER) APOIAREI ESTA CASA PARA O TODO E SEMPRE”.
Elas simbolizam as ciências e as virtudes que o Maçom deve desenvolver e aprimorar durante sua caminhada maçônica.
Assim a Loja Rui Barbosa deverá permanecer para todo o sempre.
ESQUADRO E COMPASSO – O Esquadro simboliza, para o Maçom, a retidão na sua conduta, na sua ação, sendo o emblema da perfeição de sua obra e seu caráter.
O Compasso é retidão, harmonia e compreensão da Lei e de uma realidade superior. Logo é o símbolo das relações do Maçom com seus irmãos e com os demais homens. O Compasso sobreposto ao esquadro com a letra “G” no meio representa a prevalência do espírito sobre a matéria o que todo maçom deve um dia alcançar.
A Pomba Branca é o símbolo da Paz, da amizade, de calma. Colocada como está, ou seja, na posição descendente refere-se à consciência do GADU que desce e invade, com toda a sua pureza, a mente do Maçom .
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